O tocar, a mão levar.
O olhar sem corresponder, apenas o entender no toque das
mãos.
As minhas em teus seios,
As tuas sem saber o que fazer.
Entre as tuas pernas entro então?
Deliras entregue, só no saber que vou te comer. Será?
Tuas pernas trêmulas, apertam, apertam ao não saber do entregar.
No tempo, o não resistir.
Nervoso, sinto o meu e o teu cheiro entre meus dedos. Com o
coração acelerado.
Não sei se esse cheiro me chama ao beijo ou ao admirar a
mulher que és.
Simplesmente.
Na verdade não sei o que fazer, mas faço.
Tento te envolver, te amar.
Na intuição de tentar te conhecer, simplesmente faço. Faço
no mais animal que sou.
Talvez na vontade de saberes quem sou, ou quem somos na hora
do amar.
Ivan
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