Hoje saio, mas nem tanto, da
poesia e vou discutir algo que sempre me deparei e odeio: O racismo.
Palavra esta que a biologia tenta
dizer que não existe, coisa que os antropólogos mostram que é real. Apesar de
alguns biólogos acharem que é pensamento de maconheiro, como se eles não fumassem
e aprovassem em algumas doenças, pois só disso que muitos sabem tratar...
Minha preocupação vem dos extremos,
e lugares que amo, do Sul e do Nordeste. E aí vou à vinda dos médicos Cubanos, personagens
negros que têm grau de parentesco com brasileiros.
“Famílias negras, escravas, foram
separadas em Salvador. Metade ficava e metade ia pra Cuba...” (sic)
Aí começa minha indignação.
Escrevi uma tese escutando a
memória de mulheres negras em Curitiba, fui o primeiro tutor de um indígena
nutricionista do Paraná, talvez um dos primeiros a defender cotas raciais, pois
já sabia da cota do boi de várias décadas nas Universidades e sem ninguém a
criticar.
Hoje vejo que a vinda dos negros
cubanos, acostumados a enfrentar fronteiras,passam a incomodar muitos profissionais de
gabinete. Incomodam aqueles que sempre trataram a saúde pública como se fosse
um caso a parte.
O pior: Me incomoda o racismo que
existe neste país e nunca foi aflorado.
Infelizmente, e viva Gilberto
Freire,sem criticar sua obra, e o pacifismo brasileiro.
Chico Science traduz sem legenda o que é Anana uê.
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