segunda-feira, 11 de julho de 2011

Ao meu pai Chiquinho

O meu pai tentou me ensinar a bater caixinha de fósforo...
Talvez em vão, pois  meus dedos disléxicos jamais conseguiriam tocar.
Por isso agora escrevo ao meu velho, que na coragem do tempo, fica a me esperar. 
Ele, um grande amor de minha vida, ao qual lhe mostro o Lupicinio, um sambista a memorar.


TERNURA
Se tivesse augura
Talvez uma amargura.


Mesmo sem medo,
Tivesse o amor de pequeno sambista.
No amor uma carícia.

Se tivesse...
O que seria.
Talvez uma música de artista.

Ivan 10/07/2011

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